Escoliose não me define - História da Isabelly Soledade

Nem todos enxergam a escoliose sob o mesmo ponto de vista. Para alguns não existe nada de bom sobre ser "torto", por outro lado, algumas pessoas conseguem ver que a escoliose não pode definir toda sua vida. A história de hoje é da guerreira Isabelly, ela é de Feira de Santana - Bahia e entrou em contanto comigo para compartilhar seu depoimento sobre como ela lida com o problema de ter a coluna torta. Mesmo enfrentando uma batalha diária ela consegue ver pontos positivos e isso a impulsiona a continuar. O relato dela é super motivador e por isso merece ser postado!



"Isabelly 20 anos, laudo: Desvio do eixo lombar para a direita , escoliose idiopática, 55° e 45° graus de curvatura. 
Ninguém disse que seria fácil conviver com a escoliose, também não me disseram que além de tolerar as dores, eu precisaria tolerar o bullying:
 - Lá vem a corcunda de Notre Dame!
Ouvir da boca de um médico que a escoliose não tem cura é péssimo, mas ouvir dele que a cirurgia é a única maneira de corrigir a curvatura é mais assustador, sobre você pensar que terá hastes e parafusos de Titânio na coluna e uma certa limitação nos movimentos não é fácil, mas ninguém te disse que seria. A escoliose é apenas uma das lutas diárias de vários jovens, maioria mulheres e adolescentes. 
Nós nos acostumamos a ouvir comentários e cochichos de quem muitas vezes não tem conhecimento e não sabe o porquê você é "tortinha(o)", ou de quem acha que a sua dor na coluna é bobagem, e que não sabe que você sente incomodo quando faz tarefas domésticas ou não aguenta pegar peso. É complicado quando, até os profissionais que estudam a escoliose te olham com uma cara de espanto e dizem "caramba, a coluna dela é um S", às vezes a gente cansa de contar a história e de responder qual a causa da escoliose."É relativo. Cada caso é um caso." 
Não, eu não carreguei muito peso quando era criança. Ah! Eu também não caí, também não nasci assim. Ah é, eu tenho a coluna torta e sim eu danço, pulo, brinco, dirijo, faço musculação (com acompanhamento), uso biquíni, não tenho vergonha de ser assim, eu aprendi a me aceitar. Quem me limita sou eu, só vou até onde posso. A escoliose não me define! Eu me amo, essa curva é a marca da batalha diária que eu enfrento."

A Isa está no Instagram como @falabelly

Se você gostou do depoimento compartilhe para motivar mais pessoas, e siga no Instagram para receber mais notícias e tirar dúvidas sobre ela. 
Grande abraço e até o próximo post!


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Escoliose dói?

Os heróis da vida real

5 perguntas mais frequentes sobre cirurgia de Escoliose