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Mostrando postagens de setembro, 2015

Recuperação em casa (Parte 2).

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Anteriormente, eu havia comentado, que a cada dia que passava eu sentia uma melhora significativa em relação ao dia anterior. Sentia menos dor, menos enjoo, e a sensação de peso nas costas também diminuía.  Com dois meses já passeava no shopping, sempre parando um pouco para descansar. Já conseguia arrumar minha própria cama, tomar banho sozinha, trocar de roupa sozinha, arrumar o que ia comer, e já conseguia ficar sentada sem sentir dor na cirurgia. Aos três meses comecei a fazer alguns alongamentos, levemente, sem exigir muito da coluna, comecei a caminhar de 15 a 20 minutos por dia na rua, e sozinha. Com quatro meses já fui liberada para trabalhar se eu quisesse, no entanto estou proibida até hoje, de levantar peso, fazer movimentos repetitivos, e ficar sentada por muitas horas. Meu médico me aconselhou a levantar, movimentar os membros, alongar, e voltar ao trabalho normalmente. Eu me consulto atualmente com o Dr. Jonatas Fernandez de dois em dois meses. Hoje, estou com seis

Recuperação em casa (Parte 1).

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Meus primeiros dias em casa foram extremamente ruins!  Sentia dores insuportáveis nas costas, não conseguia olhar para baixo porque doía muito. A medicação que o médico me receitou aliviava, mas não chegava nem perto do alívio proporcionado pela morfina. Vomitei várias vezes, por conta dos efeitos da anestesia, tive queda de cabelo também. Algumas pessoas vieram me visitar em casa, mas eu me sentia desconfortável, não conseguia dar atenção à elas. Eu queria mesmo era dormir, ou ficar deitada no escuro descansando. Tudo me cansava e era exaustivo para mim. Minha mãe me levava para caminhar um pouco pelo pátio, ou na calçada de casa, e os vizinhos curiosos vinham fazer perguntas ou ficavam olhando com pena para mim, mas eu sempre dizia que estava bem, e explicava dezenas de vezes que fiz uma cirurgia de Escoliose, e explicava o que era Escoliose... Uma semana após a cirurgia, fui no Urgetrauma, onde sempre me consultava com o Dr. Jonatas e o Dr. Alexandre, fazer um tipo de revisão.

Hospital: 5º dia - Alta e recuperação.

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Na madrugada do quinto dia no hospital, dia 21/03, eu já consegui dormir bem melhor que nos dias anteriores, exceto por uma companheira de quarto que roncou bem alto a noite toda. No café da manhã consegui comer sentada, e depois uma enfermeira muito querida, que esqueci seu nome, me ajudou a tomar banho no chuveiro. Foi incrível, apesar de eu sentir um peso sobre meu corpo e muita tontura. Eu recebi a visita da minha tia Eva e do meu primo Samuel, eles ficaram comigo por bastante tempo. Depois do meio-dia estava me preparando para alta, muito empolgada! Mandei uma foto minha para alguns amigos no WhatsApp, já com uma aparência melhor.  Minha mãe trouxe roupas para eu botar na hora de sair, coisa boa me vestir com minhas próprias roupas! Ela fez toda a "função" para minha alta. E chegou a hora! A enfermeira da tarde me levou de cadeira de rodas até a saída, porque obviamente eu ainda não podia caminhar muito. Fui embora de carro, seguindo as recomendações do Dr.

Hospital: 4º dia.

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No quarto dia eu já me sentia um pouco melhor, já consegui respirar melhor. No entanto tive dificuldades para dormir a noite. Ainda precisava das enfermeiras para me virar na cama,  como haviam tirado minha sonda urinária, eu sentia vontade de urinar com muita frequência, então era dificultoso levantar o quadril para urinar na comadre.  Conforme as horas passavam eu sentia que evoluía bastante, pela manhã meu tio Marcos, foi me visitar, e foi muito legal, conversei bastante com ele, e depois perto do almoço as enfermeiras me deram banho. De tarde, recebi a visita da minha mãe. E quando vejo na porta, estava entrando o meu melhor amigo, o Filé, o nome dele é Matheus, mas todo mundo chamava ele de Filé na época de escola, então ficou o apelido. A visita dele foi fundamental na minha evolução, conversamos bastante e rimos também, porque a gente sempre dá muitas risadas juntos. Eu ficava sempre muito feliz quando um parente ou amigo ia me ver no hospital. Aliás, o Filé foi o único ami

Hospital: 3º dia.

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Acordei na UTI no terceiro dia, com as enfermeiras me chamando pra tomar banho, porque logo em seguida eu iria fazer um raio-x. Os fisioterapeutas sempre vinham me ver, e me diziam para mexer as pernas e os pés para o sangue circular. As enfermeiras me deram banho deitada, com um paninho molhado, me senti horrível, parecia um inválida. Apesar de saber que aquilo era temporário, pra mim era muito ruim depender de ajuda pra tomar banho, escovar os dentes, e fazer minhas necessidades através de uma sonda. Logo eu, que sempre fui super ativa, participava de todas as competições esportivas na época do colégio, fazia academia, corria...  Enfim, me levaram pra fazer o raio-x e logo em seguida eu iria pro quarto. Eu estava muito desconfortável, ninguém fora me visitar naquela manhã. Eu estava agitada e queria minha mãe, a enfermeira que me atendeu no quarto não me deu muita "bola". Eu estava nauseada, e tonta por causa da morfina, eu chamava mas ninguém vinha me atender. Tive que

Hospital: 1º e 2º dia.

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Logo após a cirurgia, fui para UTI. Lembro-me de ter acordado gemendo. Eu gemia muito! A dor que eu sentia era algo fora do normal, jamais em toda minha vida senti dor parecida. Acho que acordei da cirurgia lá pelas 23h. Enfermeiros vieram correndo, depois disso, adormeci novamente. Em minha mente eu imaginava acordar da cirurgia tranquilamente, como nos filmes que via. Mas foi muito diferente de tudo o que eu imaginava. Minha mãe estava exausta, ficou o dia todo no hospital, mas não permitiram que ela, e nem ninguém me visse. Eu sei que o Dr. Jonatas foi me ver na UTI mas como eu estava "dopada" demais não me lembro exatamente sobre o que eu conversei com ele. No dia 18, acordei, eu vi aquele "monte de fios" e agulhas em mim, cateter, sonda urinária, que desespero! Eu disse para enfermeira que eu estava "morrendo" de fome, fazia mais de 24h que eu não comia, nem bebia nada. Ela foi muito amorosa comigo, o nome dela era Uriah. No almoço daquele dia tinh