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Mostrando postagens de 2019

Escoliose Infantil: Como lidar?

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Para as crianças que usam o colete, pode surgir curiosidade nos coleguinhas da escola. Já aquelas que precisam operar, o assunto é ainda mais delicado. Banco de Imagens CanvaPro Nesse sentindo, leve em conta os seguintes aspectos: 1. Seu filho precisa de atenção e carinho. Para ele o processo também pode ser confuso. 2. Transmita toda segurança e amor possível. 3. Sinta-se seguro também: vá em outro profissional caso haja dúvidas/receios. 4.  Converse com outros pais que passaram por isso. 5. Mantenha a calma na certeza de que o médico, o fisioterapeuta ou a equipe de enfermagem estarão fazendo o melhor para que tudo fique bem. Acima de tudo: não se desespere. Você e o seu guerreiro são capazes de passar por isso. Texto por:  Menina de Titânio - Escoliose Fonte da imagem: Shutterstock

Eu sou normal - Escoliose é só parte de mim

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Fonte: Site Janaina Cintas Pessoas "normais" me perguntam sempre: Tu pode ter filhos? Tu consegue fazer sexo? Como tu vive com isso na coluna? Tu pode praticar esportes? Porém, ninguém me pergunta se eu sou feliz assim ou se me aceito assim... A resposta, então, é: eu posso sim. Eu sou uma pessoa normal, só que da minha própria maneira. Eu faço de tudo, mas conforme a minha realidade, conforme o meu tempo e conforme a minha velocidade. Não compare a sua realidade "normal" à minha, nem sinta pena. Nós operados, encoletados e em tratamento não queremos ser comparados à realidade das pessoas normais, muito menos precisamos de comoção. Nós precisamos de um pouco de compreensão e acessibilidade. Então, viveremos e faremos tudo como uma pessoa perfeitamente normal. Nós viajamos, temos filhos, estudamos, fazemos sexo e trabalhamos também. Ter escoliose não significa o fim de tudo, mas mudança e adaptação para uma nova forma de viver. SIM, NÓS PODEMOS TUDO E NÓS

O que a escoliose te impede de fazer?

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Arte criada por Jeniffer Silva Alguma vez você já viajou para algum lugar isolado e no meio do caminho precisou passar por uma ponte velha? E por acaso essa ponte parecia meio ingrime ou parecia que iria cair e quebrar a qualquer instante?  Então, você ficou com muito medo de atravessar, mas realmente precisava, porque era o único meio de ir para o outro lado e chegar ao seu destino de viagem. Você sentiu como se a travessia durasse uma eternidade, não é mesmo? Mas o seu medo maior não era atravessar, e sim cair! Com a escoliose TAMBÉM é assim, por mais que tenha aspectos diferentes. Temos de atravessar por uma ponte que nos dá muito medo de cair. Nessa ponte estão o preconceito, a dor, a tristeza e a vergonha. Faz parte da ponte usar o colete ortopédico ou fazer cirurgia de artrodese. Faz parte da ponte a fisioterapia e as eternas consultas. Porém, como toda ponte que você já atravessou na vida, a escoliose será mais uma a ser enfrentada. Não tenha medo do abismo, porque a

Relato da Amanda Daryelle

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Amanda tem 16 anos e é do Rio Grande do Norte "Aos 10 anos descobri a escoliose. Nunca cogitei a cirurgia. Até o 14 anos, quando procurei o ortopedista especialista em coluna, que quando avaliou meu raio-x concluiu que eu estava no limite para fazer a cirurgia. Após quase dois anos em tratamento, o grau evoluiu bastante, e esta em 44° lombar e 28° torácico e começamos pedindo autorização para o plano de saúde. Família  No dia 12/01/2019 à 5 horas e 30 minutos no Hospital da Unimed em Natal - RN, com 16 anos, sai do quarto de internação e fui para o centro cirúrgico. Bem apreensiva mas com a certeza que tudo daria certo. Neste dia ganhei o presente que tanto sonhava, 26 parafusos de titânio que irão me acompanhar até a eternidade. Atualmente estou prestes a fazer 3 meses de cirurgia. Exatamente o tempo que aprendi a me aceitar de titânio, superar dores, noites em claro, opiniões alheia de pessoas leigas que não sabem o que um 'S' na coluna significa.

Em casa após a cirurgia - O que fazer?

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Já fiz alguns posts sobre a vida após a cirurgia e sobre os cuidados também. O post de hoje é um pouco diferente. Aqui vão algumas dicas sobre o que fazer em casa para não desanimar e para se manter equilibrado depois da cirurgia. Fonte: Une scoliosis fighter 1) Dedique um tempo a si mesmo: Converse com os amigos, leia um livro, escute as músicas da sua banda ou do seu cantor favorito, medite, ore... Seja o que for, escolha algo que te proporcione prazer. 2) Distraia-se: Diversos "Streamings" oferecem serviços de séries, filmes e documentários. Escolha algum da sua preferência e assista. (Quem sabe convida aquela pessoa pra assistir junto). Vá ao cinema ou ao teatro. Não fique tanto tempo alimentando pensamentos ruins. Por Don Reisinger 3) Coma coisas boas: Se alimente bem. Evite os excessos. Tome água, consuma fibras e corte os alimentos gordurosos. Dieta saudável ajuda na recuperação. 4) Cuide dos seus sentimentos: Muitas pessoas fica

A desigualdade no acesso ao tratamento da escoliose

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Créditos da imagem: Instagram @drcellini No Brasil, tratar a escoliose de forma correta é um privilégio. Mas, não um privilégio de todos. É uma honra e um sacrifício manter um plano de saúde. Nesse sentido, circulam muitos boatos sem fundamento sobre o assunto, que alimentam o senso comum e a desinformação das pessoas mais humildes. A culpa, no entanto, não é dessas pessoas. Diria eu, que a culpa é de um sistema geral. Mas como falar do Sistema? Como falar de políticas públicas, direitos sociais e acesso à informação sem ser taxada de repetitiva?  O que fazer quando os hospitais não recebem verbas para cobrir as cirurgias de pessoas com escoliose extremamente severa e que estão há anos na fila do SUS? O que fazer quanto o tratamento fisioterapêutico não está ao alcance espacial e financeiro de quem mais precisa? É complicado viver em um país onde o lucro vem à frente do sentimento das pessoas.  A questão, também, não é sair pedindo dinheiro. Isso, sem dúvidas, ajuda. No enta

Relato Escoliose - Isabella Vicente

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A história de hoje é da guerreira Isabella Vicente. Ela tem 15 anos e mandou o relato sobre a cirurgia dela. Segue abaixo: A Isa operou com 13 anos em Mogi Mirim - SP, com o médico André Frazão. "Tudo ia normal como sempre, até algumas coisas começarem acontecer. Eu me olhava no espelho e notava algo de diferente em mim em comparação às outras pessoas, mas nada tão grave. Então, não liguei muito. Até eu começar a ouvir alguns comentários do tipo: - Você é torta. - Arruma essa postura. - Será que você tá carregando a bolsa só de um lado? - Isabella, fica reta!  Reta? Como? Eu me perguntava... Eu estava normal. E assim se passou, até o dia em que eu fui à praia com minha família, com o biquíni. Eles perceberam que eu estava torta e ali já era bem notável. Quando voltamos da praia minha mãe me levou a um médico. Eu tinha 13 anos e descobri que tinha escoliose. Nunca tinha ouvido falar! Eu fiz um raio-x e eu estava realmente muito torta já e o colete não resol